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Mostrando postagens de janeiro, 2013

E assim ela caiu por terra... Deixando suas asas e desejou ser humana... E a loucura tomou conta do seu ser... E ela conheceu a humanidade!

Illuminare

Eu ainda prefiro as coisas que brilham As pessoas de luz Seres humanos que sabem ser "astro rei" Mesmo quando a vida está cinzenta Porque o que ofusca é turvo É perigoso Eu ainda prefiro acreditar que tudo é Claro... ...que Clareou E alma..."Alumiou"... 

Autorretrato

E que venha Com seus cabelos de fogo Olhos esmeralda Esbravejando. Trovejando. Avassaladora. Derramando água Em dia de domingo Consumindo. Cheia de incertezas Instabilidade. Confrontando dúvidas Deixando saudade. Movida pela emoção Parecendo um trovão Lançando sua espada Sem perdoar nada. Tenha compaixão E não esqueça seu coração Coração este que se fechou Trancou. Mas ainda não parou.

Vidraça

Era primavera. Talvez não quisesse ver as flores nem sentir o perfume no ar. Trancou-se. Retomando assim o passado ...  o seu triste passado. Iluminado pelas estrelas "decadentes" que beiravam a rua, que cheirava a cerveja e a fumaça de cigarro, sem contar as bitucas úmidas espalhadas a longo da sarjeta. A primavera talvez fosse para ela o martírio e o sofrimento da perda da esperança e da vida. Foi exatamente no desabrochar das flores que ele apareceu. Sorriso quente. Olhos enluarados. A paixão. O Romance. O suspiro. Fez-se mulher novamente. Amável. Afável. Angelical Esqueceu por completo as noites em claro e o quanto mendigava por um corpo quente buscando, assim, enganar-se e aquecer seu coração em míseros minutos de satisfação. Pegou-a pela mão. Caminharam juntos lado a lado. Sol a sol. Descobriram-se. Renasceram ... primavera após primavera. E no florir de setembro quando o ar perfumou-se ele se tornou luz. Encantou-se. Aromatizou. Ela se trancou em sua do

Risco... Rabisco... Contornos...

Risco Rabisco Um papel Um contorno Uma letra Um dilema Várias indagações Muitos problemas Nada se resolve Tudo me absorve.

Pensamentos Insanos

Pele Boca Saliva... ...Calor Palpitação Alegria... ...Movimento Suor Euforia... ...Leveza Prazer Satisfação

Paralelepípedo

Tarde de domingo e a garoa fina caia sobre a cidade, umedecendo o asfalto, as plantas e também a melancolia e a ansiedade de minha alma. Ansiedade essa que não mais eu conseguia dominar, reprimir ou esconder; e em uma atitude espontânea entrei no carro, e me dirigi até o local que minha alma tanto buscava. Passei por uma praça com árvores frondosas de um verde intenso, desci a rua, observei a padaria de muro azul na esquina do lado esquerdo, continuei descendo e avistei o nome da rua; meu coração bateu forte, acelerado, as mãos trêmulas e suavam frio, o riso nos lábios, a sensação de adolescência, bem típica de uma menina de 14 anos quando para na frente do garoto de que gosta, e o sorriso bobo toma-lhe a face os olhos brilham, cintilam, praticamente gritam um turbilhão de emoções do momento que nos deixa de pernas bambas, pois foi assim que fiquei. Quando entrei na rua de paralelepípedo estreita e observei as casas uma ao lado da outra, uma construção de arquitetura antiga,