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Mostrando postagens de 2013

Talvez

Talvez, realmente esse sentimento seja passageiro. Talvez,o amor passe, o carinho acabe e a admiração cesse. Talvez, um novo amor floresça na mesma intensidade e cresça. Talvez, o abraço até hoje esperado não tivesse o aconchego sonhado e idealizado. Talvez, as palavras tenham sido vãs e palavras vãs são como o vento apenas vão com a mesma rapidez que chegam. Talvez, as palavras não foram ditas com amor e sim no momento do calor do sentimento, da conquista, e, dessa forma, não virou rocha. Mas criou em mim esperança, cultivadas baseadas na ilusão de suas palavras vazias. Talvez, tenha chegado o momento de desligar-me de ti. Os anos passaram ... estão passando e ainda continuo aqui agarrada ao naufrago do amor dedicado a ti. Talvez, eu não queira afundar, por isso preciso nadar, levantar e respirar. Talvez, morrer por amor não compense a dor. Talvez, aprendo com você que amores vem e vão. Sem apego assim afasto o sentimento. Talvez, um dia você veja que amor é só poema. E poem

A Lenda do Pássaro João-de-barro

O amor tudo persiste... resiste... enfrenta... e realiza. Contam os índios que, há muito tempo, numa tribo do sul do Brasil, um jovem se apaixonou por uma moça de grande beleza.  Melhor dizendo: apaixonaram-se. Jaebé, o moço, foi pedi-la em casamento.  O pai dela perguntou: - Que provas podes dar de sua força para pretender a mão da moça mais formosa da tribo? - As provas do meu amor! - respondeu o jovem. O velho gostou da resposta mas achou o jovem atrevido.  Então disse : - O último pretendente de minha filha falou que ficaria cinco dias em jejum e morreu no quarto dia. - Eu digo que ficarei nove dias em jejum e não morrerei. Toda a tribo se espantou com a coragem do jovem apaixonado. O velho ordenou que se desse início à prova. Enrolaram o rapaz num pesado couro de anta e ficaram dia e noite vigiando para que ele não saísse nem fosse alimentado. A jovem apaixonada chorou e implorou à deusa Lua que o mantivesse vivo para seu amor. O tempo foi passando. 
E nos dias que ela se sentia só... A vida se coloria de vermelho e as copas das árvores reluziam o crepúsculo.

Amor maior... Puro... Absoluto... Intransferível...

O terceiro nó é seu, mas não pedi você para mim. Pedi para a vida andar no seu rumo, de acordo com as suas leis. Pedi para ser feito o melhor para nós dois, mesmo que isso me mantenha longe de você. Clarissa Corrêa

Mais ou menos por aí...

Só não me acorda. Se for sonho, me deixa acordar só quando eu souber o que é isso que eu sinto. Que nome tem esse negócio que deixa o coração com um sorriso de orelha a orelha. Clarissa Corrêa

Contagem regressiva....71 dias.... Eu não esqueci você!

Kiss me...

Vida... Louca... Vida Breve... Vida Simples... Vida entregue...

Prefiro a ingenuidade, a modéstia e a inocência de um olhar, de um sorriso real e infinito, os vários versos de Vinícius, o calor de um ombro amigo, o arrebatar de uma paixão, o pulsar do coração. O que dura é simplicidade. É amor. A vida sincera e eterna. A busca singela e fraterna. Viver requer coragem, sinceridade e simplicidade. Requer ser eterno porque a caminhada é ousada e a vida... a vida é guiada por nossos passos. E a simplicidade...a simplicidade é algo Divino muitos querem, mas poucos conseguem.

Então....

"Seja alguém simples. Seja algo que você ama e entende. Esqueça o resto... Tudo que você precisa está na sua Alma... E em seu Coração." Caio F. de Abreu

I'll Never Love This Way Again

Eu ... Eu mesma ... e sem MENTIRAS

Acho incrível a minha capacidade de poder chegar e enxergar além daquilo que me é dado como realidade. Não consigo viver de mentiras e tenho um péssimo defeito, mas isso é um segredo que manteremos aqui entre nós. Não sei como expor uma das minhas maiores fraquezas ... vai lá: EU AMO DESCOBRIR A MENTIRA ALHEIA. Isso mesmo eu não posso desconfiar que alguém está mentindo que o meu alerta vermelho começa a piscar e bingo no final de minha busca eu descubro e vejo materializar-se e tornar-se concreto as minhas suspeitas, as desconfianças e a certeza de mais uma vez não estar errada. Não me importo se a pessoa não tem dinheiro, mas é necessário caráter e conduta. Não me importo se ao menos uma vez na vida ela precisou omitir algo para proteger quem tanto amava, mas a mentira não deve virar um bolo de neve e a partir desse momento tornar-se a sua realidade a ponto de não saber mais qual é a vida real ou a vida projetada na falsidade e nesse emaranhado de engano propositado. Não me

Tempo...

Sempre ouvi que o tempo para quem espera demora a passar. Infelizmente ou felizmente eu NUNCA acreditei nisso. Sempre acreditei que um sorriso e uma boa lembrança faz o tempo voar porque a vontade de rever quem o faz bem transforma anos em horas, semanas em minutos e dias em segundos é assim que prefiro descrever o tempo de quem espera por algo que o faz sorrir, sonhar, objetivar e crescer. A experiência adquirida nesses anos não me ensinou a ser paciente infelizmente e nem mudar de ideia sobre os meus propósitos. Esses anos somente fizeram-me ver que realmente eu sempre posso contar com o amigo, as palavras ácidas, os puxões de orelha que me fazem refletir e crescer. Os anos passaram e eu ainda o ouço sussurrando em minha mente e meus ouvidos. Reta final...final da caminhada...e como tudo é um ciclo...início de uma nova vida...de novas perspectivas...buscas e realizações... porque os questionamentos nunca cessam e os desejos não se acabam. E o tempo... O tempo passa conforme deseja

Segunda-feira

Filosofando Asneiras...

Hoje é Hoje. Ontem é Ontem. Amanhã é Amanhã. Agora é agora. Esquecimento e Lembrança. Esperança e Confiança. Imediatamente. A toda pressa. Passado. Usado. O porvir. O chegar. O acontecer. O amanhã. O cessar.

E assim ela caiu por terra... Deixando suas asas e desejou ser humana... E a loucura tomou conta do seu ser... E ela conheceu a humanidade!

Illuminare

Eu ainda prefiro as coisas que brilham As pessoas de luz Seres humanos que sabem ser "astro rei" Mesmo quando a vida está cinzenta Porque o que ofusca é turvo É perigoso Eu ainda prefiro acreditar que tudo é Claro... ...que Clareou E alma..."Alumiou"... 

Autorretrato

E que venha Com seus cabelos de fogo Olhos esmeralda Esbravejando. Trovejando. Avassaladora. Derramando água Em dia de domingo Consumindo. Cheia de incertezas Instabilidade. Confrontando dúvidas Deixando saudade. Movida pela emoção Parecendo um trovão Lançando sua espada Sem perdoar nada. Tenha compaixão E não esqueça seu coração Coração este que se fechou Trancou. Mas ainda não parou.

Vidraça

Era primavera. Talvez não quisesse ver as flores nem sentir o perfume no ar. Trancou-se. Retomando assim o passado ...  o seu triste passado. Iluminado pelas estrelas "decadentes" que beiravam a rua, que cheirava a cerveja e a fumaça de cigarro, sem contar as bitucas úmidas espalhadas a longo da sarjeta. A primavera talvez fosse para ela o martírio e o sofrimento da perda da esperança e da vida. Foi exatamente no desabrochar das flores que ele apareceu. Sorriso quente. Olhos enluarados. A paixão. O Romance. O suspiro. Fez-se mulher novamente. Amável. Afável. Angelical Esqueceu por completo as noites em claro e o quanto mendigava por um corpo quente buscando, assim, enganar-se e aquecer seu coração em míseros minutos de satisfação. Pegou-a pela mão. Caminharam juntos lado a lado. Sol a sol. Descobriram-se. Renasceram ... primavera após primavera. E no florir de setembro quando o ar perfumou-se ele se tornou luz. Encantou-se. Aromatizou. Ela se trancou em sua do

Risco... Rabisco... Contornos...

Risco Rabisco Um papel Um contorno Uma letra Um dilema Várias indagações Muitos problemas Nada se resolve Tudo me absorve.

Pensamentos Insanos

Pele Boca Saliva... ...Calor Palpitação Alegria... ...Movimento Suor Euforia... ...Leveza Prazer Satisfação

Paralelepípedo

Tarde de domingo e a garoa fina caia sobre a cidade, umedecendo o asfalto, as plantas e também a melancolia e a ansiedade de minha alma. Ansiedade essa que não mais eu conseguia dominar, reprimir ou esconder; e em uma atitude espontânea entrei no carro, e me dirigi até o local que minha alma tanto buscava. Passei por uma praça com árvores frondosas de um verde intenso, desci a rua, observei a padaria de muro azul na esquina do lado esquerdo, continuei descendo e avistei o nome da rua; meu coração bateu forte, acelerado, as mãos trêmulas e suavam frio, o riso nos lábios, a sensação de adolescência, bem típica de uma menina de 14 anos quando para na frente do garoto de que gosta, e o sorriso bobo toma-lhe a face os olhos brilham, cintilam, praticamente gritam um turbilhão de emoções do momento que nos deixa de pernas bambas, pois foi assim que fiquei. Quando entrei na rua de paralelepípedo estreita e observei as casas uma ao lado da outra, uma construção de arquitetura antiga,